Entre produtores e compradores em greve, o governo da Costa do Marfim (área verde no mapa) está tentando salvar uma safra cujo andamento começa a se politizar. A safra de 2019 – da qual o país é hoje o maior produtor mundial (761.331 toneladas de castanhas em 2018) – está desacelerando nas regiões em crescimento do norte e centro do país.
O nó da questão: uma greve de compradores deflagrada logo no início da safra para denunciar o preço de compra dos produtos definidos pelo governo para 375 CFA por quilo (0,6 euros). Um preço considerado alto pelos compradores, comparado ao preço de compra internacional (um dólar por quilo) e uma pesada tributação.