O nome inglês ‘cashew’ é derivado da palavra portuguesa de pronúncia similar, ‘caju’, que por sua vez provém da palavra indígena ‘acaju’. Em alguns países da América Latina é chamado ‘marañon’, provavelmente devido ao nome da região onde foi visto pela primeira vez, o estado do Maranhão, no meio norte do Brasil.
Presume-se que o cajueiro chegou em Goa, principal colônia de Portugal nas Índias Orientais, entre 1560 e 1565. Os portugueses levaram a planta para a Índia, entre 1563 e 1578. Depois da Índia foi introduzida no sudeste asiático, chegando à África durante a segunda metade do século XVI, primeiro na costa leste e depois na oeste e por último nas ilhas.
O resto da história todos conhecem: a Índia e o Vietnã são hoje são os maiores exportadores mundiais de amêndoa de castanha de caju.
A gravura acima é considerada a ilustração mais antiga sobre o cajueiro, feita pelo monge francês André Thevet, quando de suas andanças exploratórias, pelo litoral do Nordeste, em 1557.
Ou teriam atribuído ao estado o nome de Marañon (MARANHÃO), em virtude da abundância de cajus?
É uma possibilidade também.