A crise do setor da cajucultura na África Ocidental já dura alguns meses e preocupa os produtores de caju africanos. Não existem compradores para a castanha recém-colhida (África ocidental está quase no final da safra) e os preços estão em queda livre.
De Cotonou (Benin) a Dakar (Senegal), via Abidjan (Costa do Marfim), Lagos (Nigéria) e Bissau (Guiné Bissau), é a mesma situação: uma verdadeira catástrofe. A causa principal: estoques acumulados pelos compradores asiáticos em 2018.
Muita gente boa esquece que há um tamanho limite para o mercado. Existe um ponto de saturação. A partir daí, se todos continuarem produzindo a oferta será maior que a demanda e, como consequência principal, ocorrerá queda de preço. Simples assim.