O Sub-setor do caju moçambicano, que emprega cerca de 20 mil pessoas, pretende produzir no próximo quinquênio até 200 mil toneladas da castanha do caju, quantidade produzida na década 70. O diretor nacional do Incaju, Ilídio Bande, afirma que com os fundos disponibilizados pela USAID a quatro indústrias em Nampula, bem como a linha de financiamento na ordem de 60 milhões de meticais para produtores, vai fomentar a produção comercial da castanha.
A produção comercializada da castanha de caju em Moçambique (mapa) aumentou de 80 mil toneladas nos anos 2014 e 2015 para 142 mil toneladas na safra 2018/2019. A produção de mudas de cajueiros e respectiva distribuição aos produtores na última década, são apontadas como principais fatores de incremento de produção da castanha.
“Anualmente temos novos plantios que entram em produção, temos um trabalho muito grande na questão do manejo integrado do caju. Estamos pulverizando por ano cerca de 5.5 milhões de cajueiros”, explicou Ilídio Bande.
Nos anos de 2014 e 2015 o país tinha apenas 10 fábricas de processamento da castanha em funcionamento. Neste momento estão funcionando 17 unidades fabris com a capacidade instalada para processar 105 mil toneladas. Em 2018 pelo menos 60 mil toneladas foram processadas em todo o país.