A produtividade dos pomares de cajueiro no Brasil é uma das menores do mundo, em decorrência, principalmente, do plantio feito por castanha na década de 70, quando inexistiam clones melhorados de cajueiro.
Na atualidade, com vários clones de cajueiro anão lançados pela Embrapa Agroindústria Tropical e com um razoável número de bons viveiristas, não se justifica que ainda se insista no emprego de sementes para o plantio direto no campo.
A única forma de se obter pomares produtivos é com o plantio de mudas enxertadas. Fazer o contrário é retroceder no tempo em pelo menos três décadas, contribuindo ainda mais para a redução da competitividade da cajucultura brasileira no mercado internacional.