A safra brasileira de castanha de caju inicia-se lentamente nas principais áreas produtoras do país (Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte). As chuvas fora de época têm contribuido para o atraso da colheita na maioria das regiões produtoras. Além disso, a alta umidade relativa do ar tem favorecido a incidência de doenças, como o oídio do cajueiro e a antracnose.
De acordo com as previsões preliminares do IBGE, o Brasil deverá colher em 2022 um total de 120.750 toneladas de castanha de caju, o que representa um crescimento de 9,1% em relação ao ano anterior. O Piauí, segundo maior produtor brasileiro, prevê um crescimento de 31,8% na safra de 2022 em relação à safra anterior. O menor crescimento é estimado para o Ceará, atualmente o maior produtor nacional, com aumento de apenas 5,7% em relação à safra passada, conforme tabela abaixo.
Sabemos que temos potencial pra melhorar e muito a produção de castanha de caju aqui no Ceará. Infelizmente uma Boa parte dos produtores ainda não segue o manejo adequado que a cultura exige.
De certo modo, sim. Mas faltam também políticas públicas voltadas ao setor.