Transcrevo, atendendo a pedidos dos seguidores do site Cajucultura, os comentários que veiculei ontem no Cajucultura Podcast.
“Por que devemos priorizar a cajucultura no Nordeste.
Em artigos anteriores tenho comentado sobre a grande movimentação que ocorre no mercado internacional e a quase paralisia do Brasil em relação a este importante setor. Acredito que não é pedir demais aos governos do Nordeste que priorizem a cajucultura como atividade econômica, tendo em vista os seus inegáveis e históricos benefícios econômicos e sociais para a região. Explorada em praticamente todos os estados da região, a cajucultura se caracteriza também como uma fonte sustentável de renda para os pequenos e médios agricultores.
Tais ações passam, ao meu ver, obrigatoriamente pela implementação de uma política de preços para a castanha que assegure uma remuneração justa para o produtor, de mecanismos que reduzam o nefasto nível de intermediação, da capacitação de cajucultores em gestão de negócios e empreendedorismo, de campanhas de promoção do consumo do caju e seus derivados em âmbito nacional, da criação de linhas de crédito diferenciadas e o estabelecimento de uma rede de assistência técnica e extensão rural dedicada à cajucultura. Isto só para citar algumas.
Os parlamentares nordestinos, por sua vez, precisam se engajar firmemente nesta luta e saírem do silêncio incompreensível em relação à grave crise que se abate sobre o setor e centrar as baterias em prol desta importante cadeia produtiva. Será que não passou da hora de criarem a bancada do caju? O desafio está posto.”