Cajucultura na Índia – parte 2

A Índia, além de ser um dos principais produtores de castanha e caju, é o segundo maior processador de amêndoa de castanha de caju (ACC). Tradicionalmente, o processamento de castanha demanda muita mão-de-obra (exigindo mão de obra qualificada) e cerca de 95% dos trabalhadores são mulheres que adquiriram essas habilidades ao longo de gerações.

Nos últimos anos, algumas partes do processo estão sendo mecanizadas, levando ao surgimento de unidades de processamento em áreas não tradicionais do país. Atualmente existem mais de 3.900 unidades de processamento na Índia, com uma capacidade de processamento de 1,6 milhões de toneladas de castanha.

O país responde por cerca de 16% do volume de amêndoa de castanha de caju (ACC) comercializada em todo o mundo, sendo a segunda maior origem de exportação depois do Vietnã. O declínio da participação da Índia na exportação de ACC é devido ao forte e sustentado crescimento do consumo doméstico na última década, juntamente com o aumento do processamento no Vietnã e na África, que não têm grandes mercados domésticos e exportam a maior parte de sua produção de ACC.

Os principais países importadores de ACC da Índia são os Emirados Árabes Unidos, seguidos pelos EUA, Holanda e Japão. Em nível regional, o Oriente Médio é o principal mercado, seguido pela Europa, Ásia e América do Norte.

Para atender a demanda interna e alimentar sua capacidade de processamento, entre 2016/17 e 2020/21, a Índia importou, em média, 804.300 toneladas de castanha de caju in natura de outras origens produtoras em todo o mundo, principalmente de países da África Ocidental e Oriental, tendo a Costa do Marfim, Benin, Guiné-Bissau, Tanzânia e Gana como os cinco principais fornecedores.

Para finalizar, a Índia é o maior consumidor mundial de ACC, com uma média anual de cerca de 262.800 toneladas na última década.

2 comments on “Cajucultura na Índia – parte 2

  1. Muy interesante la información. Me gustaría conocer la producción de anacardos crudos y de almendras en el Brasil, además el área que hay sembrada de caju y la cantidad de mano de obra que genera este frutal

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