Faltam políticas públicas para a cajucultura

Em 2020 o Brasil colheu cerca de 138 mil toneladas de castanha de caju. Para 2021 as previsões apontam para uma produção de 122 mil toneladas. Desse volume, os estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte detêm a maior fatia de produção. Em 2020, o Ceará respondeu por 61% da produção nacional, o Piauí por 17% e o Rio Grande do Norte por 13%. Os restantes 9% são divididos pelos demais estados da região Nordeste mais o Pará, Mato Grosso e Tocantins (veja mais em https://www.youtube.com/watch?v=18uuweygR9Q&t=1s).

Entre 2017 e 2020, observou-se no Brasil uma redução da área colhida nos três principais estados produtores de castanha, à taxa média anual de 3,3% no Ceará; de 1,3% no Piauí; e de 10,2% no Rio Grande do Norte.

Infelizmente, grande parte da área colhida com cajueiro no Brasil ainda é composta por variedades senis e de baixo rendimento. No Ceará, por exemplo, apenas 34% da área colhida é composta por variedades melhoradas, embora respondam por 58% da produção de castanha daquele estado.

Estes números reforçam a importância de políticas públicas voltadas para a substituição dos pomares de cajueiro de baixo rendimento por variedades de alto rendimento, juntamente com a adoção de tecnologias de produção aprimoradas.

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